Enquete DESASSOSSEGADA: Escolha um nome meigo que substitua GOSTOSINHA...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Atenção! Em breve, lançamento do livro:

"Nem As Créias São Fiéis"

Livro autobiográfico da Créia

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Créia e a sua particular forma de ver a vida...

“Para os psicopatas, matar, roubar, estuprar, fraudar e etc, não é nada grave. Embora eles saibam que estão violando os direitos básicos dos outros, por escolha, reconhecem somente as suas próprias regras e leis. Além disso, são extremamente hábeis em culpar as outras pessoas por seus atos, eximindo-se de qualquer responsabilidade. Para eles, a culpa é sempre dos outros.”

“Esse egocentrismo e essa megalomania, muitas vezes, fazem com que eles sejam vistos como arrogantes, metidos e autoconfiantes. Têm mania de grandeza, fascínio pelo poder e pelo controle sobre os outros.”

Ana Beatriz Barbosa Lima – Autora de Mentes Inquietas

A Créia é exatamente assim, quando expõe pessoas a humilhações públicas. Nem mesmo a sua primeira obsessão, o homem casado com quem se relacionou durante anos, escapou da sua insana vingança, quando fazia questão de espalhar a todos que o mesmo chorava como uma criança quando a “metida” pôs fim à relação. Ela tem o dom de interpretar situações que só ela vê. Não tenho a menor dúvida de que já estava velha e foi descartada. Estagiárias chegam nas empresas de meia em meia hora, todas, sempre, muito bonitas. Ela teve o seu momento, aos 19 anos, quando era uma, e se deixou levar por uma conversinha de boteco, lugar comum para quem trabalha na área de comunicação. Frustrada com uma vida dependente de pai e mãe, até para tomar um chopp, não consegue mensurar a agressão que faz, seguida por meia dúzia de pessoas que se identificam com a sua lamúria.

Para a "arrogante", como é conhecida por todos a sua volta, espalhar que recebeu uma cantada, mesmo que despretensiosa, é uma forma de aliviar a sua própria insegurança como mulher desprovida de qualidades. E, é exatamente essa postura que a transforma em uma MOCRÉIA. Essa característica que aflige, graças a Deus, uma minoria de mulheres, não tem nada a ver com ser casado, ou não, ter filhos, ou não, ter dividido um lar, ou não. É definido por um conjunto de fatores, ou pela forma como uma mulher lida com uma adversidade sentimental. A Mocréia vai se transformar numa vítima, mesmo que tenha deixado de ter 13 anos de idade há muito tempo. Ela será sempre a coitada, enganada por um monstro, comedor de menininhas ingênuas.

Uma das melhores amigas da Créia, preocupada com a sua insanidade, me propôs rezar por ela. Respondi que não podia fazer nada, pois se tratava de um caso perdido. Hoje, essa grande amiga, que vou chamar de Boa (de bondade) virou alvo de sua perseguição, pelo simples fato de não compactuar com a sua inexplicável agressão, já que, quando um não quer, dois não brigam...

A Créia criou a sua própria regra do que é justo ou injusto. Para ela foi justo ser, por anos, coadjuvante de uma traição cotidiana. Como se coadjuvantes não disputassem o Oscar. Ela nunca se importou com a semelhante, traída, que cuidava de um lar, de filhos e da roupa de um prevaricador.

A traição até 2005, se não me engano, era considerada crime, com pena de reclusão. Depois, a vítima passou a ter direito a uma indenização. Uma seguidora questionou-me a minha posição sobre as mulheres que se relacionam com homens casados. A reposta está lá pra quem quiser ler. Como falei nos primeiros parágrafos desse blog, tudo é uma questão de ponto de vista. Se você entra numa relação desse tipo e acha prazeroso, deverá achá-lo quando os papéis se inverterem. Mas, antes, precisa ter capacidade de reconhecer o próprio papel, pois para o CAFA, a Créia não passou de uma tentativa frustrada em duas "transinhas" apenas. E o que passa por uma cabeça doente ao transformar isso em um a estória de amor? Se passar por vítima e ter atenção de meia dúzia de outras incautas que se identificaram com a lamúria alheia. Que patética vida..

Quando a Créia subiu ao apartamento do CAFA que vos escreve, esse se relacionava com a Gostosinha havia quatro anos. Logo, quem deveria botar a boca no trombone? A Gostosinha. No entanto, quem não entrou no picadeiro foi a Gostosinha. Ela foi madura e, acima de tudo, ética. Transei com a Créia duas vezes e mais nada. Não dava, pois não me agradava o jeito, o cheiro...

A estória da Créia é a de uma psicopata que se fingiu de amiga para se prevalecer de quem realmente tem estória para contar - e elas serão contadas por quem, realmente, as viveu, nos próximos capítulos - e nunca poderá contar a nossa estória, já que não temos uma. No máximo conta a estória do CAFA, infringido a ética e a privacidade. Embora esteja violando os direitos dos outros, por escolha, reconhece apenas a sua própria regra...

Não vou me aprofundar no final da festa de meu aniversário. Apenas a situação se manteve praticamente a mesma. Nem o tema da discussão, surgida de improviso, pode modificar o humor da Créia. Ela não esperava que houvesse, na festa, alguém com especial conhecimento do assunto em discussão: espiritualidade e religião. Por isso, mais uma vez ficou em segundo plano.

Enfim a festa teve um final feliz. O Bem, como sempre, venceu o Mau. A Créia foi para casa, acompanhada de sua amiga Maila e eu passei uma noite maravilhosa com a Gostosinha...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O Nascimento de um CAFA

Introdução

Como nasce um CAFA? Caro leitor, você tem a resposta? Sim. Não. Então, responda: Quais são as qualidades, ou defeitos, que credenciam um verdadeiro CAFA? Não sabe? No dicionário AURÉLIO achei o seu significado: Sujeito desclassificado. Seria, então, alguém desprovido de defeitos ou qualidades que pudessem determinar sua personalidade? Estou em dúvida...

Ajude-me, então, a desvendar o mistério que cerca o nascimento desse ser, que muitos amam e outros odeiam. Você, por exemplo, se considera um CAFA? Canalha? Mau caráter? Corrupto? Leviano? Óbvio que não! Até, porque tudo é uma questão de ponto de vista, ou, até, de ângulo. Muitas vezes é determinado pela rapidez da informação. Quem chegou primeiro com ela (a informação). Se for o seu desafeto, tu serás um. Se for você, o primeiro a passar a informação, o seu desafeto será um...
Eu me convenci que sou um CAFA! Logo, sei como foi o meu nascimento. Eu nasci do cruzamento das deturpações mentais de uma MOCRÉIA com a sua própria incapacidade de se reconhecer como uma eterna derrotada e, também, pela sua rapidez na arte de informar, baseando-se no seu ponto de vista deturpado. Todavia, em se tratando de informação, existem, sempre, dois lados, duas vertentes. Concorda? Então, por isso, vou lhes contar as verdadeiras estórias de CAFA. Mas, antes, sejam meus ilustres convidados para o meu aniversário...

Festa de Aniversário, Espiritismo e Chocolate...



Primeiro Capítulo - Contextualizando


Pode ser estranho para um ser normal, como você (que não é um CAFA), querido leitor, descobrir que CAFAS trabalham, tem amigos, vão ao banheiro, pagam contas, tomam café da manhã, tem pais, irmãos e, o mais incrível, fazem aniversários. Digo isso porque não é todo mundo que sabe escrever sobre um CAFA. Há muitas distorções por aí. Por este detalhe, levarei os senhores ao dia do meu aniversário. Espero que gostem, mas, por amor a um CAFA, não me tragam, de presente, livros de poesias, poemas ou contos. Esse último, um tipo, de literatura, mais que ultrapassado...

Esperava ansioso, pelos meus convidados, em um restaurante na Tijuca. Dali, o combinado era seguir para o meu apartamento em uma rua paralela. A primeira a chegar, Nilza, uma grande amiga, que costumo apresentar como meu anjo da guarda. Explico: Desde que a conheci, e isso faz 22 anos, todos os trabalhos mais importantes de minha vida teve a participação decisiva dela. Em seguida, Rosa, com o marido. Por último, a CRÉIA, com sua amiga MAILA. A GOSTOSINHA, que convidei, insistentemente, não havia aparecido, mas havia avisado que não iria caso convidasse a CRÉIA. CAFAS, não sucumbem a pressões, por isso deixei que a força da amizade determinasse se teria o prazer da sua presença.

Primeiro vou lhes apresentar os meus convidados, personagens protagonistas desse capítulo. Vamos começar pela GOSTOSINHA: Grande desafeto da CRÉIA, a GOSTOSINHA é uma mulher deliciosa, meiga, e absolutamente ética. Reencontrei-a, em 2004, na Faculdade, onde lecionava. Ela, aluna, eu, professor. Entretanto, estudamos, um dia, na mesma escola de primeiro grau. Desse momento em diante nos encontramos por alguns meses, até que ela resolveu encerrar seu noivado, que já durava 12 anos. A relação havia entrado em crise antes mesmo de sairmos. Foi quando decidi dividir as despesas de seu apartamento e ocupar um dos quartos. Durante quatro anos de convivência fizemos sexo todos os dias. Em muitos desses dias, transávamos até três vezes. Pela manhã, de tarde e à noite. Ela, sem medo de errar, foi a mulher mais gostosa que transou comigo.
A Créia, coincidentemente, também, conheci na Faculdade, há 23 anos. Fizemos, inicialmente, uma amizade superficial. Arrogante, ao extremo, fazia questão de colocar os colegas contra mim, por simples implicância. Entretanto, soube superar. Na época, a CRÉIA, iniciava uma relação com um homem casado. Durante todos os anos que se sucederam nos encontrávamos mais pelos desígnios do destino. Até que o seu relacionamento terminou, depois de quase 17 anos. Nesse período, então, nos reencontramos e a convidei para um jantar no meu apartamento. Apesar da nossa longa data de amizade o sexo foi um absoluto desastre. Entendi, então, que deveria deixar as coisas esfriarem. Como solucionar uma questão de sexo frustrado com uma amiga de longa data? CAFAS são inseguros, como as pessoas normais...

Depois do choppinho, seguimos, todos, para o meu apartamento. Até, então, sem a presença da GOSTOSINHA, a CRÉIA se comportava socialmente bem. Entretanto, ao nos aproximarmos da portaria, nos deparamos com a GOSTOSINHA. Fiquei feliz pela sua presença. Afinal, era o quinto aniversário consecutivo que a GOSTOSINHA se fazia presente. A CRÉIA, por sua vez, assumiu sua habitual postura arrogante e introspectiva, tornado-se figura dissonante da noite festiva...
Em um dado momento da comemoração, que teve direito a jantar e bebidas, resolvi abrir os presentes. Ao selecionar o embrulho do presente da CRÉIA me deparei com um livro de poemas de Vinicius de Moraes, cujo título “Para Viver um Grande Amor”, nada representava ao contexto de nossas relações. Estratégica, a idéia era atingir a GOSTOSINHA, ao mesmo tempo em que assumia uma postura intelectualóide, que lhe é muito comum e conveniente. Nesse momento, fiz questão de apresentar o presente da GOSTOSINHA: Um DVD do cantor, negro e americano, Barry White. E, acrescentei, perante todos, que desde a minha adolescência sempre fora fã incondicional da música negra americana, o que é, até hoje, a mais absoluta verdade. Portanto, mais uma vez, a GOSTOSINHA levava vantagem.
A festa transcorria normalmente, a exceção da cara feia da CRÉIA, que assumiu uma reclusão espontânea, quando resolvi promover um concurso de dança entre as convidadas. O tema musical: Hip Hop. A CRÉIA, mais uma vez recolheu-se a sua insignificância, prevendo, talvez, mais uma derrota para GOSTOSINHA, que é professora de dança de salão...